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Há uma briga interior, uma briga entre dois lados totalmente distintos, um que quer com que eu progrida e outro quer me ver ao chão. A cada manhã, faço mais uma das muitas promessas não cumpridas, para que chegue ao final da tarde eu possa me orgulhar, orgulho que por sinal é raríssimo de ocorrer, promessas para que desta forma eu possa ser, ou pelo menos tentar ser, uma pessoa bem melhor da sobrevivente agora, promessas que faço para que o meu lado ruim não entre em cena.
Chego em casa já tarde e logo que coloco os pés na minha humilde residência, lá vou eu para o espelho olhar aquele rosto que teve coragem de mentir para si mesmo, que não compriu o que o próprio corpo clamava, necessitava. Ao observar cada traço de um rosto que se mostra vergonhoso diante da imagem surgida, um sentimento de traição começa a surgir e desta forma a imagem começa tomar feição de nojo.
No dia seguinte mais uma vez surgiu o desafio de tentar acabar com aquele defeito tão odiado. Passaram várias manhãs e nada do dia terminar do modo esperado. Todavia, depois de muitos dias que vieram, em um deles pude perceber que enquanto eu estiver lutando com as minhas próprias forças nada conseguirei, mas apartir do momento que eu colocar Aquele que realmente me ama a frente das tribulações, alcançarei, mas não do meu modo, mas de um bem melhor. Glória!