Esse meu amor que ainda não decidiu qual rumo seguir, pelo fato de ter medo de alçar vôo. Amor que fica parado há espera de alguém para ir até ele e se declarar. Amor orgulhoso, amor que não me deixa entregar, amor vergonhoso, ou melhor, medroso.
Certo dia um outro amor bateu a minha porta com flores, chocolates, tudo que uma declaração romântica permite, era o que o meu amor sonhava, mas mesmo assim recusou todas aquelas palavras ditas pelo outro, tudo isso por medo da felicidade, por medo de experimentar algo ainda desconhecido em seu vocabulário.
Bateu a porta na cara com uma força tão pequena deixando explícito que era o contrário que eu desejava, orgulho dominante que fez surgir em mim uma tristeza enorme logo depois desse acontecimento. Então o outro foi embora, entretanto sempre nos cruzamos nos corredores da vida e a cada encontro surge uma vontade de possuir todo aquele corpo que a perfeição se mostra presente. Cruzamos os nossos olhares, e no fundo do olhar de cada um, posso ver nós dois juntos como nos contos de fada, e uma vontade enorme de me entregar, de navegar nessa onda do amor correspondido, mas ainda assim surge alguns pensamentos impedindo "Será que ele é a pessoa da minha vida?", "Será que realmente vou ser feliz ao lado dele?", questionamentos que o meu corpo ainda não compreende que só será respondido se eu experimentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário