Sou feliz?

 Quem é que nunca perguntou se é realmente feliz, que atire a primeira pedra. Diariamente, diante de muitas atividades rotineiras surge questionamentos internos à respeito de todas essas atividades praticadas dia após dia, muitas delas não tão agradáveis, mas necessárias no trabalho, colégio, enfim. Continuamos assim, fazendo aquilo que se deve, contudo ao chegar no final do mês se olharmos para trás, mal veremos sorrisos verdadeiros em nosso rosto se tratando do trabalho realizado. O que é possível ver em meu rosto, são sorrisos falsos para criar uma falsa impressão de felicidade para outros, e é exatamente assim que descubro que não sou feliz naquilo que pratico, faço. Entretanto, ainda falta forças para lutar contra aquilo que venho carregando durante anos, ainda falta forças para tomar uma decisão tão contrária àquela que faço atualmente. Assim continuo, todavia durante aqueles sorrisos que julgo verdadeiros em relação ao trabalho, sinto que não posso largar aquilo que tanto lutei, que há sim pontos negativos, mas como há também pontos positivos, como qualquer outro. Acho que aquela vontade enorme de largar tudo, pode ser por causa de nostalgia de sei lá o quê, uma falta na minha vida pessoal que acabo colocando a culpa nas atividades rotineiras.

Então parei e comecei a pensar sobre tudo que ocorria em minha vida tão conturbada, que mal sobra tempo para os amores, ou melhor, mal sobra tempo para mim mesma. Retiro como conclusão que toda essa tristeza, toda essa solidão não é culpa do meu trabalho, ele pode até tomar muito tempo, mas o tempo restante está sendo mal empregado.