quarta-feira, 28 de novembro de 2012

À procura de um sentimento

Há um momento na vida que o homem descobre que é impossível ser feliz sozinho. O anseio de ter alguém ao lado cresce com o passar do tempo, por mais que amigos tenham acompanhado Alice até então, não é o suficiente para fazer suprir um coração que anda precisando de um carinho a mais. Alice nunca imaginaria passar por uma fase como esta, deste pequena, por ser muito independente, imaginou que viver sozinha, digamos, somente na presença de familiares e amigos seria o suficiente, mas não, hoje se encontra na necessidade de alguém ainda mais próximo.

Alice lembrou dos seus curtos momentos em que manteve relação de namorados, não teve muito sucesso na área, ela não dava a devida atenção ao seu parceiro, não gostava muito de ficar distribuindo carinho, por ser uma pessoa fria, logo ela não estava nada feliz com o relacionamento. Terminou o namoro que não estava a agradando nem um pouco, foi um alívio, por isso pensava que fora feita para viver sozinha. Para Alice bastava a presença dos seus amigos e familiares para a fazer sorrir.

Hoje, como seus 25 anos, próximo a formar na faculdade, notava a necessidade de um parceiro, algumas de suas colegas de classe que tinham a mesma idade já estavam planejando em se casar e logo formar família, mas Alice ainda não havia descoberto o que era o amor, nunca encontrou alguém que produzisse nela este sentimento. Começou então a questionar o que havia de errado nela, não entendia o porquê de não encontrar alguém que a interessasse, pois até surgiam pessoas com a intenção de manter um relacionamento, mas nenhuma delas conquistaram o coração de Alice.

Com o questionamento estava claro que o problema era em Alice entretanto, depois desta reflexão, vieram outros questionamentos dela para ela, como por exemplo, "Onde está o erro?". Enquanto pensava tentava encontrar a solução em algum dos seus livros de autoajuda, em um deles o autor descreve que é impossível amar ao próximo se você nem sequer a ama. Aí estava o problema, Alice não a amava, como consequência, era incapaz de amar ao outro.

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