sexta-feira, 31 de maio de 2013

Um novo tempo


Tempo, tão misterioso, tão silencioso, mas que é capaz de fazer mudanças, tanto positivas, quanto negativas na vida de qualquer um. Meus dezoito anos chegaram, tempo de liberdade ou prisão? Na verdade, um pouco de cada um. Liberdade, pois agora quem é dona do meu nariz não são meus pais, sou eu mesma. A partir de agora, passo a responder pelos meus atos, não que antes eu não respondia, mas é que agora a consequência pode ser mais abrupta. Tempo de prisão, porque a vida adulta está aí e com ela somos obrigados a ficarmos pressos em preocupações, seja qual for.

Tempo, tão veloz, mas ao mesmo tempo tão lento. Veloz, porque é capaz de fazer passar rapidamente um momento feliz, e lento por fazer durar um momento não tão feliz. Parece que estou culpando o tempo, ou elogiando, seja o que for, mas na verdade o que estou querendo dizer é que daqui pra frente quero poder controlar o tempo. Sim, controlar. Fazer durar muito tempo um momento feliz, ou seja, poder vivenciar à alegria diariamente. Diminuir os momentos de tristeza, a vida adulta pode até nos deixar pressos em preocupações, mas quem disse que eu quero focar nelas? Quero focar naquilo que faz o tempo parar, focar naquilo que tragam sorrisos que valem por todo tempo vivido. E por fim, entrando em contradição com o texto, parar de dar atenção ao tempo.

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