quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Sobre id, ego e superego

Outro dia ouvi algo que me interessou muito em mais uma das mil aulas de filosofia. Um aluno quando estava apresentando trabalho falou um pouquinho sobre a estrutura e a dinâmica da personalidade, ou seja, do id, ego e superego. Isso realmente me chamou a atenção e assim que cheguei em casa fui procurar sobre o assunto e só posso dizer uma coisa, essa divisão é muito verdadeira. Quem é que não se lembra daqueles antigos desenhos que quando o personagem estava em dúvida sobre algo, logo surgia um anjinho e diabinho cada um falando de um lado?!

Nós seres humanos, eu principalmente, somos muito indecisos diante de decisões e cada um tem em sua mente dois conselheiros, um mais radical que Freud denominou de id, que é movido pelos desejos sexuais e outro de superego que para mim é o anjinho conselheiro. E cá entre nós, várias vezes parece que essas opiniões opostas debatem tanto entre elas que no final das contas ficamos confusos na hora da escolha. Já até perdi as contas das vezes que optei seguir o conselho de um dos lados que naquela ocasião não deveria ter sido ouvido.

Mas antes que você pense que nossa mente é dividida só entre o "bem e o mal", Freud estipulou mais uma estrutura que ele chamou de ego. De acordo com ele, o ego nada mais é que o equilíbrio entre os dois lados extremos e tem como princípio a realidade. Para mim, o que mais conceituaria o ego é frase "pé no chão" e sendo bem sincera quem consegue ser em todo tempo pé no chão ou melhor, ter sempre uma balança equilibrada? Se você consegue, parabéns, você ainda não começou a viver.

Um comentário:

  1. Acho bem interessante essa reflexão. Com certeza quase nunca conseguimos ter o equilíbrio sobre nós. As vezes fazemos algo e amamos, outras vezes fazemos e odiamos, mas se não fizéssemos nunca iriamos ficar em paz com nós mesmos, sempre tal fato ia nos atormentar até fazermos. O equilíbrio em si não existe, oque existe é uma forma de tentar se equilibrar.

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